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A história de BRONZEADO em cordel
Peço permissão a Deus
O nosso pai criador
Para contar a história
De um homem sofredor
Vitima de ódio e maldade
De traição e rancor
Eu vou contar a história
Do jeito que aconteceu
Todo seu comportamento
E o tanto que sofreu
Da maneira que vivia
E da forma que morreu.
Perambulava no mundo
Desde o tempo de menino
Padeceu como ninguém
Sofreu como um peregrino
Foi morto e crucificado
Pra cumprir seu destino.
Como era desprovido
De norral e de fortuna
Morreu numa noite escura
Como a asa da craúna
No sítio Furna da Onça
Pertencente a Uiraúna.
Ninguém sabia dizer
Se era um Alagoano
Se nasceu no Piauí
Ou se era Sergipano
Um norte - rio grandense
Ou era Pernambucano
Nessa peregrinação
Como um mendigo vivia
Quando o povo usava roupa
Lhe dava e ele vestia
Sempre viveu da esmola
Pedia esmola e comia.
Não tinha pai e nem mãe
Nem irmão e nem consorte
Assim andava sem rumo
No Rio Grande do Norte
Muita gente lhe chamava
O peregrino sem sorte.
Muita gente tinha pena
Lamentava a vida sua
Ele dormia nos matos
E nas calçadas da rua
Só tinha por proteção
Jesus o sol e a lua
Nunca roubou um objeto
Para tocar ou vender
Mas quando estava com fome
Sabia se defender
Abria a porta e entrava
Procurando o que comer.
Um certo dia encontrou-se
Com o Coronel Vieira
Que todo domingo ia
Comprar carne de primeira
Ou um corredor de boi
Que encontrava na feira.
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Ele disse ao coronel
Fique sabendo o senhor
Eu vou à Santa Umbelina
Pra conhecer o setor
E entrar na sua casa
Pra comer o corredor
Assim bronzeado fez
Veio a sua região
Abriu a porta e entrou
Na casa do cidadão
Comeu e deixou o resto
Em cima do seu fogão.
Quando foi no outro dia
Que o povo se acordou
E a casa estava aberta
E a mulher lamentou
Disseram foi Bronzeado
Que veio aqui e entrou.
E a mulher revoltada
Que de fato ninguém gosta
O que faremos com ele?
Falou pra vieira costa
Seu esposo nessa hora
Deu calado por resposta.
Foi falar com o padre Costa
Pra ver o que dizia
Ele respondeu assim
Pra ela no mesmo dia
Que se eu não fosse padre
Sabia como fazia.
Então mulher voltou
E ao esposo veio contar
Como o padre comportou-se
Disse ele vou arrumar
Dois capangas na cidade
Pra gente mandar matar.
Arrumaram dois capangas
Zé Amário e Delmirão
Por serem mais conhecidos
Ali pela região
E deu quatorze mil réis
Pela remuneração.
E chamaram Delmirão
E explicaram primeiro
Que faltam cinco mil réis
Pra dar a seu companheiro
Então vamos dar pra ele
Dois mil réis e um carneiro.
Avisaram a bronzeado
Tudo que tinha ocorrido
Por ter entrado na casa
Depois do acontecido
Naquele dia pra frente
Começou a ser perseguido.
Por muitos dias ficou
Escondido pela brenha
Luiz Gomes, Pau dos Ferros
Ascavas e Zé da Penha
Só andava numa casa
Para botar água ou lenha.
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Se escondeu da justiça
Que livra a gente e condena
Quando espalhou a notícia
Naquela faixa terrena
Uns achavam que era certo
Outros choravam com pena.
Todo dia procurando
Um lugar pra se esconder
E muita gente dizia
Bronzeado vai morrer
O pobre perder a vida
Pelo prato de comer.
Deixou mais a região
Andando sempre por fora
Como não tinha pra onde
Não pensou em ir embora
Como havia de ser preso
Até que chegou a hora.
Encontrou ele nas cavas
E foram logo dizendo
Você agora vai preso
E fiquei logo sabendo
Que vai pagar com a vida
Tudo que está devendo.
Foram no mato e cortaram
Uma vara de aroeira
Amarraram nos dois braços
Como uma cruz de madeira
Trouxeram a Santa Umbelina
E apresentaram a Vieira.
Porém Vieira ficou
De frente com Bronzeado
Vieira usou uma farsa
Pra deixá-lo conformado
Mandou que o levasse
E entregasse ao delegado.
Aí saíram com ele
Como Vieira falou
Mas não foram ao delegado
Como Vieira mandou
Daquela hora em diante
O mistério começou.
Não foram a Uiraúna
Para deixá-lo nervoso
Foram pra Furna da Onça
Lugar feio e tenebroso
Que está sendo hoje em dia
Lugar santo e milagroso.
Mandaram se ajoelhar
E se entregar a Jesus
Judiando maltrapilho
Corpo, frágil, braços nus
Os olhos banhados em lágrimas
E os braços formando cruz.
Com muito ódio e maldade
No mendigo eles batiam
Além da judiação
Os palavrões que diziam
Pelos quatorze mil réis
Fizeram o que pretendiam.
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Mataram ele e fugiram
Dali no mesmo momento
Foram avisar aos mandantes
Pra terem conhecimento
Ficando o cadáver lá
Sujeito a chuva e ao vento.
O local Furna da Onça
Onde ficou o finado
Era difícil o acesso
Devido ao mato fechado
Com quatro dias de moto
Pelo povo foi achado.
Achado pelos vaqueiros
Zé Mendes e Antonio Lucinda
Avistaram os urubus
Quando estavam de vinda
E os urubus não tinham
Comido seu corpo ainda.
Quando os dois vaqueiros viram
O corpo no tabuleiro
Que os urubus não comeram
O seu corpo por inteiro
Tiraram só uma tripa
Como o mistério primeiro
Ali eles lamentaram
O que tinha acontecido
Havia uma proteção
Sobre aquele falecido
Pelo tanto de urubus
E não tinham lhe comido.
Zé Mendes e Antonio Lucinda
Chegaram em casa e disseram
Que tinha achado um cadáver
Pra aquele local vieram
E o seu sepultamento
No mesmo canto fizeram.
O sítio furna da Onça
Lugar de muito perigo
Na cova botaram a cruz
Simbolizando o jazigo
Que ficou conhecidíssimo
Pela cova do mendigo.
Ali o povo rezava
Flores pra cova trazia
Rezava terço e novena
Até promessa fazia
E muita gente alcançou
A cura que merecia.
José de Moura do poço
Um vidente e curandeiro
Por saber que o mendigo
Também morreu no madeiro
Pra não ficar como estava
Mandou fazer um cruzeiro.
Daquele dia em diante
Tudo ali foi transformado
Aquele sítio ficou
Com o nome do finado
Ao invés de Furna da Onça
Chamado de Bronzeado.
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O padre era homeopático
Sempre arrumava freguês
Umas dez pessoas viram
O urubu chegar de vez
E os dez testemunharam
A cena que o urubu fez.
Pois será de Bronzeado
A tripa que o urubu trouxe
E foram mostrar ao padre
Quando o padre aproximou-se
Fez um gesto de humildade
E o comentário acabou-se
Espalhou logo a notícia
Que o urubu tinha trazido
Pra casa do padre Costa
A tripa do falecido
E o padre era o culpado
Do que tinha acontecido.
O comentário aumentou
Na boca do pessoal
O caso era de justiça
Foi parar no tribunal
E ocupou a coluna
No jornal da capital.
Para não ficar impune
Aquela barbaridade
O padre Costa foi preso
Perante a autoridade
Para cumprir a justiça
Foi sofrer por trás da grade.
Muita gente lamentava
Aquela situação
Quem celebrou, batizou
Pregou de hóstia na mão
Mesmo sendo sacerdote
Agora está na prisão.
Permaneceu preso o padre
Por oito dias ou dez
Abalou toda a família
Comoveu todos os fiéis
E teve que recorrer
As ordens dos coronéis.
Depois de estar enrolado
Na justiça brasileira
Para ser absolvido
Não havendo outra maneira
Mandou pedir proteção
Ao Coronel Vieira.
Na fazenda Serra Branca
O coronel residia
E recebeu uma carta
Assim a carta dizia
Que o padre Costa estava
Preso na delegacia.
Quando recebeu a carta
Deixou o Coronel surpreso
Mesmo assim o padre Costa
Não merece esse desprezo
E vou fazer qualquer coisa
Pelo sacerdote preso.
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Assim a carta dizia
Se o Coronel pudesse
Dá uma palavra por ele
Que o Coronel viesse
Que o padre está sofrendo
Aquilo que não merece.
Aquela carta bem feita
Que o Coronel recebeu
O
Coronel leu a carta
E depois que ele leu
E pra vir soltar o padre
O Coronel resolveu.
O Coronel veio até
A cidade de São João
Como o padre Costa era
Amigo de coração
Pediu a palavra dele
Pra sair da prisão.
Conversou com a justiça
Dizendo ta tudo errado
Que o padre era inocente
Tinha sido injustiçado
Que o padre não merece
Ser preso e ser condenado
O coronel disse não
Foi o padre que mandou
Assassinar Bronzeado
A justiça acreditou
E o padre ficou livre
E a justiça lhe soltou.
Com relação aos capangas
Delmirão e Zé Amaro
Não sabemos se prenderam
E para ficar bem claro
Que na justiça de Deus
Eu sei que vão pagar caro.
Quem ficou com o carneiro
No outro dia perdeu
Na hora que foi matar
Quando o machado desceu
O carneiro se soltou
E nunca mais apareceu.
Bronzeado é na divisa
De Uiraúna e São João
Quem foi a Furna da Onça
Hoje tem outra visão
É um lugar de visita
De milagre e oração.
Fizeram no Bronzeado
Uma capela bonita
Vem gente de toda parte
Rezar e fazer visita
Até milagre acontece
Pra aquele que acredita.
Foi grande a barbaridade
No pé daquele serrote
Deus salve o martirizado
Dê perdão ao sacerdote
Como está na Escritura
Lê quem gosta de cultura
Escreve quem tem o dote.
Os 10 mandamentos do Motorista
O vaticano recomenda
10 condutas a serem seguidas pelos católicos Ao volante. No Brasil, o maior
país católico e que tem um dos índices mais alarmantes de mortes em acidentes
do mundo (mais de 6 mil/ano), a medida foi aprovada e recomendada pela Polícia
Rodoviária Federal.
1. Não
matarás.
2. A estrada
deve ser para ti um meio de conexão. Entre pessoas e não um local com risco de
vida.
3. Cortesia,
sinceridade e prudência te ajudarão a lidar com eventos imprevistos.
4. Seja
caridoso e ajude o próximo te ajudarão a lidar com eventos imprevistos.
5. Carros não
devem ser para ti uma expressão de poder e dominação, e uma ocasião para pecar.
6.
Caridosamente convença os jovens e os não tão jovens a não dirigir quando não
estiverem em condições de fazê-lo.
7. Ajude as
famílias de vítimas de acidentes.
8. Una
motoristas culpados e suas vítimas, no momento oportuno, para que possam passar
pela libertadora experiência do perdão.
9. Na
estrada, protegeis os mais vulneráveis.
10. Sinta-se responsável pelos outros.
Oração
do concorrente
Benditos sejam meus concorrentes!
Que me fazem acordar mais cedo - assim
eu aproveito melhor meu dia.
Que me obrigam a ser cada vez mais
competente.
Que não me deixam ficar acomodado
nunca.
Que me obrigam a melhorar de forma
Contínua meus produtos e serviços.
Que me obrigam a estudar e
aprimorar-me Continuamente.
Que apontam minhas falhas, e assim
posso Corrigi-las.
Que me obrigam a ser criativo,
Descobrindo e fazendo coisas das quais
Eu mesmo não achava que conseguiria.
Que me fazem tratar melhor as pessoas.
Que me motivam a trabalhar com
entusiasmo redobrado.
Que estimulam meu desejo de superar-me
constantemente, e assim encontro a prosperidade e a riqueza.
O QUE PODE AGRAVAR A DEPRESSÃO
Comprovadamente
uma doença grave, a depressão só deve ser tratada com técnicas que tenham o
aval da medicina. Eis algumas recomendações de especialistas:
Diagnósticos incorretos: É preciso ter cuidado na escolha do
psicólogo ou psiquiatra. Erros na terapêutica podem atrasar recuperação ou
agravar o caso.
Automedicação: Quem não tem depressão e toma
antidepressivo sofre alterações nos mecanismos reguladores do cérebro.
“Antidepressivos não devem ser usados como calmantes, pois são substâncias
específicas para a correção do humor ou do afeto”, alerta a Psiquiatra Helena
Maria Calil, do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São
Paulo. O uso indevido pode causar dependência.
Terapias alternativas: Fitoterapia, reiki, shiatsu e RPG
jamais devem ser vistos como tratamento para depressão. Se fazem a pessoa se
sentir melhor, podem ser um complemento. Complexos energéticos muito difundidos
na internet como estimuladores das funções cerebrais e inibidores do quadro
depressivo não têm eficiência comprovada. Os tratamentos com aval científico, por
outro lado, são fruto de anos de pesquisas rigorosas que determinam a eficácia
e os efeitos colaterais.
Autodiagnóstico: Leigos podem perceber os sintomas, mas
um diagnóstico preciso só pode ser feito por especialistas. Ao observar baixa
de humor, redução de prazer, perda de interesse, pessimismo, baixa de
autoestima e queda de energia, especialmente se mais de um sintoma aparece ao
mesmo tempo, deve-se procurar um profissional. Outras doenças podem ser
confundidas com a depressão. Se há histórico pessoal ou familiar, até sintomas
mais sutis devem motivar uma consulta.
Prescrição incorreta: O único profissional realmente
gabaritado para receitar medicamentos antidepressivos é o psiquiatra. A
associação Brasileira de Psiquiatria não recomenda que clínicos de outras
especialidades os prescrevam.
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